Oguatás míticos Guarani e Kaiowá; caminhar entre mulheres, artes cênicas e o fazer corpo
Carla Ávila e Jade Ribeiro Muitos dos Kaiowa que conhec;o contam que, no principio de tudo, era a palavra, nao existia a terra. Então, um dos seres cheios de palavra e de luz criou varias camadas de argila que se converteram
Grupo Teatral Nação Nativa, intérpretes de sua própria história
Helena Corezomaé Formado por crianças e adolescentes do povo Umutina-Balatiponé, o grupo Teatral Nação Nativa decidiu interpretar nos palcos a história de seu próprio povo, que foi quase dizimado a partir do contato com os não indígenas. Apesar de poucos, os Umutina-Balatiponé
O teatro é um direito emblemático para a inclusão de nacionalidades originárias e os povos do mundo
Juan Francisco Moreno Montenegro A relação entre o teatro e os povos indígenas, camponeses e colonos corresponde ao exercício de direito para o desenvolvimento integral (Convenção de Diversidade Cultural da UNESCO 2005). Acredito que muito da teatralidade originária de nosso continente americano
Universos que se espelham nas artes
Jaider Esbell A ideia que temos hoje de teatro é de um lugar onde talvez nós, os atores, corpos coletivos indígenas, estejamos marcando como um lugar de troca, de devolução e especialmente de revolução. Um ato contínuo onde o rito é
Uma conversa desde os nossos bancos
Ana Luiza da Silva e Raquel Kubeo Nesta conversa entre nós, Ana e Raquel, em que contamos sobre uma experiência no teatro que nos aproximou, mulher indígena e mulher não indígena, optamos por deixar nossas vozes evidentes para quem nos lê.
“A palavra que age” – medidas simbólicas indígenas contra a farsa da representação colonial
Juma Pariri I “Qual o real da poesia?” Em 22 de setembro de 2013 foi realizada a ação cênica “A palavra que age”1 – medida2 performATIVA, no Parque dos Ipês, região central da cidade de Dourados/MS, como parte da programação do V Festival
Vivências e teatralidades do grupo de artes Dyroá Baya
Anderson Kary Báya e Dayane Nunes As diversas vivências do grupo durante esses dezoito anos nas artes cênicas é de pura aprendizagem em meio a turbilhões de diálogos, relatos, fatos e resiliência. Durante os sete anos que faço parte do grupo,
Janduí: identidade e ancestralidade em Kõkamõu
José Ricardo Roberto da Silva OITICICAS Cantar, dançar e viver a experiência mágica de suspender o céu é comum em muitas tradições. Suspender o céu é ampliar o nosso horizonte; não o horizonte prospectivo, mas um existencial. É enriquecer as nossas subjetividades, que é a matéria que este tempo
Nós, entre ela e eu
Lilly Baniwa e Veronica Fabrini Talvez o txaísmo seja uma forma extravagante de felicidade descabida.1 (
O que fazer após o fim? Recriar-se.
Emerson Pontes As histórias, ações e reflexões narradas neste texto nascem e se desenvolvem junto a jovens indígenas: os que sabem que são, os que estão sendo levados a esquecerem que são e os que já esqueceram disto. A perspectiva de