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Ana Luiza Braga

Um altar que se coma

Um altar que se coma demonstra um embate. De um lado, a agricultura monocultural e extrativismo. De outro, a dimensão ecológica das espacialidades e socialidades dos povos tradicionais. Estruturados em consideração à prática da agrofloresta sucessional e a partir de vínculos entre “os estudos da subjetividade e as práticas agroflorestais”, estes ensaios acompanham os “movimentos pulsionais que impelem ao ressurgimento da floresta e à multiplicidade virtual”.

Título: Um altar que se coma – Ensaios da agrofloresta
Autor: Ana Luiza Braga
Ano: 2024
N˚ de páginas: 142
Dimensões: 17 x 12 cm
ISBN: 978-65-6119-010-7

Preço: R$ 78,00

Lançamento do livro Um altar que se coma, de Ana Luiza Braga

Diante da implacável contingência que caracteriza esses tempos de catástrofe planetária, o exercício de reparar (n)a terra, materializado por ecologias e praticantes situados, compõe um mundo onde cabem muitos mundos, como na invocação zapatista. Esse “trabalho-jogo” se pratica na organização de modos coletivos de viver e morrer bem. Em contraposição aos projetos neoextrativistas e de ocupação ontológica dos territórios, as formas de sentipensar com a terra traçam estratégias que extrapolam o antagonismo aos poderes constituídos, acendendo possibilidades de retomada das paisagens. ecossociais e subjetivas. Marcados pela recusa aos imperativos de sujeição e assimilação dos projetos propulsores do fluxo da história (quer o chamemos de Capitalismo Mundial Integrado, Ocidente Global ou Mundo Único), as praticantes dessas ecologias insistem na composição de mundos “que resistem e resistirão a cada catástrofe”.

Ana luiza braga (Rio de Janeiro, 1989) é poeta e tradutora. Trabalha com ação socioambiental e arte educação, conduzindo pesquisas a partir de práticas de regeneração de territórios e movimentos sociais no Brasil. É autora de Nem depois (7Letras, 2019) e tradutora de Ficar com o problema (n-1 edições, 2023), de Donna Haraway, entre outras obras. É mestre em Psicologia Clínica pela PUCSP, com especialização em Teoria Crítica e Estudos Museológicos pelo PEI-MACBA. Vive na Serra da Mantiqueira, onde colabora com os coletivos de agrofloresta Caaeté e o
movimento Mutirão.

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