> A noção de ubuntu serve então como chave de leitura para endereça: algumas das questões capitais discutidas neste livro em pelo menos duas vias. Em termos de organização metodológica, remete-se a ela na forna de inspiração para o movimento de congregar pesquisadoras e pesquisadores de diferentes cantos do mundo para discutir preocupações que lhes são comuns dos pontos de vista ético, social, e pessoal, no sentido formativo da palavra.
Em termos de objeto de pesquisa, pode-se argumentar que o termo apresenta uma espécie de ferramenta critica com potencial de oferecer uma resistência à tendência descrita por Paulo Arantes que prevê um “colapso do vínculo social” em âmbito e proporções cada vez mais generalizados; um esfacelamento radical da sociedade em função das maneiras como colonialismo e o capitalismo instauraram uma fratura típica do processo de modernização. <.> Rodrigo Lima <