CLOSE
Topo
Édouard Glissant

Tratado do todo-mundo

Neste “Tratado do Todo-Mundo”, o renomado filósofo e poeta martiniquense oferece uma reflexão original sobre a miscigenação global, seguindo uma linha de pensamento que abre janelas esperançosas para a tolerância. A obra em questão é um apelo a um mundo novo, aberto a povos anteriormente marginalizados, que agora se tornam cada vez mais visíveis no cenário global, embora sob a constante ameaça de totalitarismos diversos. Nesta era de miscigenação sem precedentes, a palavra poética de Glissant é um desafio, uma busca pela capacidade da imaginação para intermediar entre as culturas.

Título: Tratado do todo-mundo
Título Original: Traité du tout-monde
Autor: Édouard Glissant
Tradução: Sebastião Nascimento
Ano: 2024
N˚ de páginas: 232
Dimensões: 20,8 x 14 cm
ISBN: 978-65-6119-017-6

Preço: R$69,90

Os Jardins nas Areias
(Tema para o diálogo essencial com um poeta)

Os Jardins A parte secreta do poema, o que o contador guarda para si de solidão e graça. O lugar que ele oferece à atenção divinatória d’Aquela que augura, à dissertação do amigo e do irmão, em frágil partilha.

As Areias A ébria disputa dos jugos do mundo, em que cada um deles canta e encanta. São também o sofrer de todos os sofreres. As areias não são inférteis. Repousam o silêncio em todo esse ruído ao redor.

Édouard Glissant foi poeta, filósofo e romancista, autor de uma obra extensa que inclui ensaios filosóficos, romances, poesia e teatro. Nasceu em 1928 em Sainte-Marie, na Martinica, e faleceu em 2011 em Paris. A partir dos anos 1950, engajou-se em movimentos pela descolonização juntamente com escritores como Frantz Fanon e René Depestre, tendo assinado, em 1960, o Manifesto dos 121, em apoio à independência da Argélia. Glissant foi um pensador incansável dos efeitos da colonização, um homem engajado e um inventor de imaginários.