Entendendo arquitetura num sentido mais amplo do que ‘coisa feita por arquitetos’, este livro a examina como parte da sociedade e de suas relações de dominação. O que constituiria uma arquitetura que não fosse um instrumento de dominação do trabalho nos canteiros, que não promovesse a reprodução das relações de produção pelo espaço, que não domesticasse a vida cotidiana e não podasse nossa imaginação? Que tipo de prática arquitetônica poderia ajudar ou, pelo menos, não dificultar transformações emancipatórias? E qual seria a atuação de arquitetas e arquitetos numa mobilização de protesto, resistência ou combate?”.