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Antonio Negri

QUANDO E COMO EU LI FOUCAULT

Através dos artigos, seminários e entrevistas aqui reunidos, inéditos em português, a filosofia política de Foucault, bem como seus conceitos fundamentais (tais como os de poder, biopolítica, controle, dispositivo, subjetividade e outros) —, são apresentados ao leitor sob a instigante e criativa interpretação de Negri. Nela, à semelhança do tratamento dado pelo filósofo italiano à reflexão de outras personagens da história da filosofia, o pensamento foucaultiano será retomado não por fidelidade, mas por sua força, sendo impelido ao seu ponto mais agudo.

Título: Quando e como eu li Foucault
Autor: Antonio Negri
Organização, tradução e notas: Mario A. Marino
Ano: 2016 | 1ª edição
N˚ de páginas: 224
Dimensões:14x20cm
ISBN: 978-85-66943-30-6
Preço de capa: R$ 58,00

Nada há de trivial na relação de um filósofo com a história da filosofia. Nela se entremeiam filiações e rupturas, gratidões e vinganças, clausuras e libertações. Neste livro, o leitor poderá compreender melhor a relação de um dos mais celebrados pensadores contemporâneos — o filósofo e militante italiano Antonio Negri — com aquele que foi uma das mais importantes figuras intelectuais do século XX — o filósofo francês Michel Foucault.
— Jefferson Viel

Antonio Negri [1933] é um filósofo e militante italiano. Especialista em Filosofia do Direito, escreveu de maneira original sobre Espinosa, Marx e Leopardi. Durante os anos 1960 participou do operaísmo italiano e de diversos movimentos de extrema esquerda. Seu engajamento político custou-lhe, em 1979, a acusação infundada de ser o mentor intelectual do sequestro e assassinato do líder da Democracia Cristã, Aldo Moro, pelas Brigadas Vermelhas. Após anos de prisão, exilou-se na França, onde lecionou na Universidade de Paris VII e no Collège International de Philosophie. Lá, estreitou laços com o pensamento de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault, os quais marcaram profundamente sua trajetória teórica posterior. Em 1997, voltou voluntariamente à Itália para cumprir mais seis anos e meio de detenção e assim desbloquear a situação dos detentos políticos remanescentes. Na esteira das mutações no mundo do trabalho e na esfera do poder que marcaram o final do século XX, tão decisivas quanto incompreendidas, escreveu Império [2000], Multidão [2004] e Commonwealth [2009], todos em coautoria com o norte-americano Michael Hardt [1960].

SUMÁRIO

Apresentação, por Mario A. Marino
Um novo Foucault
Sobre o método da crítica da política
Quando e como eu li Foucault
Origens políticas do biopolítico. Um seminário
A soberania entre governo, exceção e governance
Biopoder e subjetividade
Multidão e biopoder
De onde viemos? A origem
Uma experiÍncia marxista de Foucault
Índice de nomes e noções
Sobre o autor