Os vagabundos eficazes são esses educadores que não o são, personagens deslocados, párias de uma sociedade de funcionários, assim como as crianças inadaptadas de que eles se encarregam. Vagabundos a Rimbaud e a Jack London, eficazes porque atentos às circunstâncias, disponíveis, ricos em saber-fazer concreto, eficazes porque vagabundos. O livro termina com um elogio romântico de Pestalozzi, Van Goh, Rimbaud, artistas-educadores, educadores-artistas, “vagabundos grandiosos […] irmãos inquietos dos jovens delinquentes.”
Sandra Alvarez de Toledo