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Romain Rolland

O clarão de Espinosa

Neste livro o jovem Rolland conta o “clarão” que teve em sua vida ao ler Espinosa pela primeira vez aos 16 anos, e como isso definiu sua vida e carreira. Em cuidadosa edição bilíngue, o leitor aproxima-se dos movimentos luminosos do texto original. O livro é marcado por uma linguagem fremente e impressionista, que segue rente à experiência de deslumbre e atordoamento de Rolland diante da leitura do filósofo.

Título: O clarão de Espinosa
Título Original: L’éclair de Spinoza
Autor: Romain Rolland
Tradução: Carla Ferro
Ano: 2020
N˚ de páginas: 96
Dimensões: 18x 11cm
ISBN: 978-65-81097-08-0

Preço: R$ 60,00

COLEÇÃO LAMPEJOS

 

(…) Não tentarei, portanto, explicar aqui o sentido libertador do verdadeiro pensamento de Espinosa, mas aquele que ali encontrei porque desde a infância minha obscura paixão, tateando, o procurava.

E certamente não foi o mestre da ordem geométrica (Ethica ordine geometrico demonstrata), não foi o racionalista que me conquistou em Espinosa (algum prazer estético que me oferecessem os jogos magníficos da razão): foi o realista. (…)

Rolland foi novelista, biógrafo e músico. Mas em 1910 retirou-se do restante de suas ocupações para dedicar-se à escrita, recebendo pela atividade o Nobel de Literatura de 1915. Concilia em sua obra o idealismo ao internacionalismo humanista. Escreveu peças de teatro, biografias, um manifesto pacifista e dois ciclos romanescos. Em 1923, fundou a revista Europe. Quando Gramsci escreveu, na prisão, que o pessimismo da inteligência não deveria abalar o otimismo da vontade, estava citando Romain Rolland.