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Maria Cristina Franco Ferraz

NIETZSCHE, O BUFÃO DOS DEUSES

Ecce homo, o desconcertante texto autobiográfico de Friedrich Nietzsche, é uma das obras mais singulares da filosofia. Escrita de 15 de outubro de 1888, quando o autor acabava de completar 44 anos, até as vésperas de seu colapso, no início de janeiro de 1889, é nela que Nietzsche diz “a que veio”, como “se tornou quem ele é”. Mas é nela também que ele assume o papel de comentador de sua própria obra, percorrendo todos os seus livros anteriores. Com um tom virulento, carregado de humor e de desprezo, Ecce homo é tão fascinante quanto hermético. Daí a importância deste Nietzsche, o bufão dos deuses.

Título: Nietzsche, o bufão dos deuses
Autor: Maria Cristina Franco Ferraz
Ano: 2017 | 1ª edição*
N˚ de páginas: 256
Dimensões:16x21cm
ISBN: 978-85-66943-38-2 
Preço de capa: R$ 55,00
*livro publicado originalmente pela Relume Dumará em 1994

Em Nietzsche, o bufão dos deuses, Maria Cristina Franco Ferraz lança luz sobre o contexto do surgimento da obra, incluindo as imbricadas relações de Nietzsche com sua família, editores, amigos e inimigos, a partir de uma pesquisa de fôlego sobre as cartas do filósofo. Com leveza, graça e acuidade extrema, o leitor se vê conduzido ao coração do pensamento desse desconstrutor de metafísicas. Trata-se, portanto, de uma leitura fundamental tanto para quem deseja desbravar a filosofia do martelo de Nietzsche pela primeira vez, quanto para quem já está habituado a suas pancadas.

Maria Cristina Franco Ferraz, mestre em Letras pela PUC-RJ e doutora em Filosofia pela Universidade de Paris I (Sorbonne), atualmente é Professora Titular de Teoria da Comunicação da UFRJ. Pesquisadora do CNPq, realizou três estágios pós-doutorais em Berlim e coordenou um Doutorado Internacional Erasmus Mundus quando atuava como Professora Titular da UFF. Dirigiu a coleção “Conexões” da editora carioca Relume Dumará. Foi professora visitante nas universidades de Paris VIII e Perpignan (França), Richmond (Estados Unidos), Nova de Lisboa (Portugal) e Saint Andrews (Escócia). Alegre, melancólica e bailarina, escreveu, entre outros, os livros Platão: as artimanhas do fingimento [Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999 e Lisboa: Nova Veja, 2010], Nove variações sobre temas -nietzschianos [Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002], Homo deletabilis — corpo, percepção, esquecimento: do século XIX ao XXI [Rio de Janeiro: Garamond, 2010 e Paris: Hermann, 2015] e Ruminações: cultura letrada e dispersão hiperconectada [Rio de Janeiro: Garamond, 2015].

Ecce homo : “Ouçam-me! Pois eu sou tal e tal”
“ouçam-me”/ caso Pohl _Wagner_editores_anzol_leitores_europeu_“pois eu sou tal e tal”/ caso Malwida/ idealismo_ex-centricidade_ antissemitismo_história_Zaratustra
Zaratustra: do “trágico” ao trágico
Zaratustra: sacralização/mitificação_Fênix_gravidez_pêdân_ Selbstaufhebung_o “trágico”_“terceiro olho”_ paródia_a “grande saúde”_ o trágico_hybris
Ecce homo : genealogia e epitáfio
o pai/a morte_túmulo paterno_mãe e irmã: “canaille”_incidente Lou-Rée_
a “querida lhama”_ eterno retorno_mulher_“eterno feminino”_ “ecce”_epitáfio_sacrifício
Posfácio