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Marcello Tarí

Não existe revolução infeliz

Em Não existe revolução infeliz: por um comunismo destituinte, Marcello Tarí desafia o status quo ao repensar radicalmente a tradição dos movimentos revolucionários em meio à crise civilizacional que assola o mundo contemporâneo. Para isso, o autor revisita momentos cruciais, desde a Revolução de Outubro até os movimentos sociais mais recentes, como a insurreição argentina de 2001 e o Occupy Wall Street, e como eles identifica uma urgência criativa e disruptiva que permeia nossa era.

Título: Não existe revolução infeliz — por um comunismo destituinte
Título Original: Non esiste la rivoluzione infelice — Il comunismo della destituzione
Autor: Marcello Tarí
Tradução: Andrea Piazzaroli
Ano: 2024
N˚ de páginas: 200
Dimensões: 19 x 12 cm
ISBN: 978-65-6119-009-1

Ao adotar uma abordagem teórica fragmentária, que remonta de Walter Benjamin a Giorgio Agamben, o autor destaca o potencial de um poder destituinte, cujo lema proclama: “Chamamos comunismo o movimento real que derruba o estado atual das coisas”. Nesse contexto, Tarí investiga os vínculos entre a guerra civil e o amor, a arquitetura bolchevique dos anos 1920 e a espiritualidade militante, os desenvolvimentos revolucionários e a vida cotidiana, oferecendo uma visão multifacetada da busca pela felicidade em meio à atual ausência de esperança.

 

Não existe revolução infeliz, é uma provocação intelectual e uma chamada à ação, que desafia os leitores a repensar o comunismo não como uma utopia distante, mas como um movimento real e tangível capaz de transformar o presente. Com uma mistura única de sofisticação e urgência, Tarí convida-nos a considerar o que significa viver em uma época marcada pela incerteza e pela possibilidade de mudança radical.

Marcello Tarí, italiano, é um pesquisador independente, ou, como se autodenomina, um pesquisador de “pés descalços”, também um historiador da subterrânea subversão italiana e um filósofo da destituição. Viveu nos últimos anos entre a França e a Itália, colaborando para inúmeras revistas, livros e lutas metropolitanas. Ativamente, participou da formação da Uninomade, uma importante rede europeia de pesquisadores e militantes políticos. É autor de numerosos ensaios e fundador da revista italiana Qui e Ora [Aqui e Agora]. Publicou os livros Movimenti dell’Ingovernabile. Dai controvertici alle lotte metropolitane (2007, Ombre Corte), Um piano nas barricadas: por uma história da Autonomia, Itália 1970(2012, primeira edição DeriveApprodi; e 2019, edição brasileira, GLAC e n-1 edições) e Não existe revolução infeliz: por um comunismo destituinte (2017, primeira edição DeriveApprodi; 2024, edição brasileira, GLAC e n-1 edições). No Brasil, além das publicações citadas, foram editados em 2023 dois curtos ensaios de sua autoria pela Sobinfluencia edições: O partido de Kafka (2020, primeira edição, Revista Pólemos n. 1) e 20 Teses sobre a subversão da metrópole(2007, primeira edição coletivo Plan B Bureau).