Neste ensaio Paulo Tavares interroga a obra teórica de Lucio Costa, autor do plano piloto de Brasília e influente intérprete da formação nacional, para questionar os fundamentos racializados e coloniais da arquitetura moderna brasileira. Um dos principais artificies do modernismo nacional, o pensamento de Lucio Costa é marcado pela presença da questão racial e do colonialismo como articuladores da visão de modernidade e tradição que propõe. Ao refletir sobre este legado criticamente, o ensaio apresenta uma série de colagens que mostram como tais fundamentos se manifestavam não apenas como discurso, mas também através da arquitetura enquanto projeto e mídia. O livro conta com o posfácio Interrogação Necessária de Roberto Conduru, e quarta capa de Ana Flávia Magalhães Pinto.