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Ivan Illich

H₂O e as águas do esquecimento

Ivan Illich nos conduz por uma história das águas naquela cultura ocidental que deu origem às sociedades capitalistas urbanas. Mergulhar no seu texto faz entender de onde vieram os pressupostos ‘modernos’ acerca das águas e de sua relação com a cidade. Como pudemos esquecer as águas de Mnemosine? Como as transformamos em mero H₂O, um líquido que sai clorado das torneiras, circula em manilhas sob o asfalto e transporta dejetos e minério?

Título: H₂O e as águas do esquecimento: reflexões sobre a historicidade da matéria
Título Original: H₂O and the waters of forgetfulness: reflections on the historicity of “stuff”
Autor: Ivan Illich
Tradução: Silke Kapp
Preparação: Silke Kapp e José Camilo Carlos Júnior
Revisão: Alexandre Bomfim
Ano: 2025
N˚ de páginas: 303
Dimensões: 12,5 x 18,5 cm
ISBN: 978-65-6119-055-8
Preço: R$ 89,90

Há quase dez anos, fiz a primeira versão em português de H₂O and the waters of forgetfulness: reflections on the history of ‘stuff’. Era um documento interno, para leitura e discussão pelos participantes do projeto de extensão Águas na Cidade, na Escola de Arquitetura da UFMG. Entramos em contato com Valentina Borremans, propondo a publicação, mas o plano ficou adormecido por algum tempo. A situação política não estava favorável a empreendimentos dessa natureza. Ainda assim, Valentina fez a gentileza de me pôr em contato com Neto Leão, um dos principais estudiosos de Illich e tradutor de No espelho do passado (n-1, 2024). Disso derivou não só uma estimulante interlocução, como também a parceria do selo editorial MOM com a N-1 Edições.

Ivan Illich, nascido em 1926 na Áustria, foi um crítico social proeminente, conhecido por suas ideias provocativas sobre educação, medicina e tecnologia. Illich desafiou noções convencionais de progresso, influenciando debates sobre poder, autonomia e justiça social, inspirando gerações de acadêmicos e ativistas a repensar os sistemas sociais dominantes. É considerado um autor fundamental no contexto da contracultura, pela forma lúcida e crítica como interpretou a sociedade contemporânea, e por reflexões que ainda reverberam e alimentam o tempo presente e a busca por alternativas para o bem viver.