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Celso F. Favaretto

Ainda a arte contemporânea

Desde o estabelecimento dos nexos entre experimentalismo artístico, cultura e política nos livros “Tropicalia, Alegoria, Alegria” (1979) e “A Invenção de Hélio Oiticica” (1992) – obras que se tornaram referências na historiografia da arte no Brasil –, Celso Favaretto dedica-se à análise da persistência do moderno e suas transformações nas práticas artísticas e no pensamento da arte contemporânea. Trata-se de uma fecunda reflexão, que mobiliza os trabalhos de outros filósofos e críticos de arte – Gilles Deleuze, Jean-François Lyotard, Giorgio Agamben, Jacques Rancière, Mário Pedrosa, Ronaldo Brito, entre outros –, em torno da ideia de que a arte contemporânea atua com reminiscências do moderno. Da psicanálise, Favaretto toma de empréstimo o termo perlaboração para operar como conceito da crítica de arte, abrindo a possibilidade de pensarmos a arte contemporânea como um vagar reflexivo por dispositivos modernistas. Analisando a produção artística brasileira desde os anos 1920 até as consequências do salto radical dos anos 1960, e em diálogo com o modernismo europeu e com as neovanguardas estadunidenses, os textos aqui reunidos constatam a indeterminação da arte contemporânea, arte que virou pensamento para além (ou aquém) da arte.

— Paula Braga

Título: Ainda a arte contemporânea
Autor: Celso F. Favaretto
Ano: 2023
N˚ de páginas: 304
Dimensões: 14 x 21 cm
ISBN: 978-65-81097-80-6

Preço: R$ 115,00

Celso Favaretto é um pesquisador brasileiro nascido em São Paulo. Formou-se em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas em 1968. É professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Ao longo de sua carreira, publicou dois livros resultantes de suas pesquisas de mestrado e doutorado: Tropicália: Alegoria, Alegria, lançado em 1979, e A Invenção de Hélio Oiticica, publicado em 1992.