Em 1933, em plena ascensão do nazismo na Europa, o pensador francês Georges Bataille usa todos os meios disponíveis para “pensar” o fascismo – em vez de apenas o lamentar ou recriminar. Seu estudo utiliza a sociologia de Durkheim, a fenomenologia alemã e a psicanálise freudiana para entender como se forma uma superestrutura social, religiosa, política – cujo teor, no entanto, é psicológico. Ao recorrer ao sagrado e ao inconsciente, explicita a proveniência violenta do movimento, que desemboca em seu poderio fatídico.