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Achille Mbembe

A comunidade terrestre

A comunidade terrestre representa a culminação da trilogia iniciada com Políticas da inimizade, na qual o autor se arrisca a compreender as principais forças de transformação da Terra e de seus habitantes. À luz daquilo que pareceria desafiar a própria experiência do pensamento, Mbembe assume a realidade da urgência que é a realidade da vulnerabilidade, para afirmar que esta Terra é a próxima utopia com a qual devemos sonhar.

Título: A comunidade terrestre
Título Original: La communauté terrestre
Autor: Achille Mbembe
Tradução: Sebastião Nascimento
Preparação: Fernanda Mello
Revisão: Gabriel Rath Kolyniak
Ano: 2025
N˚ de páginas: 232
Dimensões: 14 x 21 cm
ISBN: 978-65-6119-057-2
Preço: R$ 84,90

Este ensaio é o último de uma trilogia iniciada com Políticas da inimizade e retomada em Brutalismo, cujo objetivo era assumir África como ponto de partida para uma apreensão inteligível das principais forças de transformação da vida na era da globalização. Por muito tempo, o planeta e seus habitantes têm vivido em função de certezas eurocêntricas. Sem dúvida meros preconceitos, mas grande parte dessas certezas, em prol da causa, foi dissimulada com a máscara daquilo que o filósofo Souleymane Bachir Diagne chama de “universalismo panorâmico”. De lá para cá, o resto do mundo tem clamado, incessantemente e com todas
as vozes, por uma descentralização que permita tornar visíveis as diferentes manifestações do gênio humano e propiciar outras imaginações do cosmos.3 Ao que parece, essa época ficou para trás, embora muitas pessoas, de ambos os lados, ainda custem a entender todas as implicações dessa mudança.

 

 

Achille Mbembe é um proeminente intelectual camaronês, teórico político e filósofo conhecido por suas contribuições para os estudos pós-coloniais e teoria crítica. Sua obra “Crítica da Razão Negra” desafia conceitos convencionais de raça, colonialismo e identidade, oferecendo uma análise profunda da experiência negra global. Além disso, Mbembe é reconhecido por sua exploração de temas como neoliberalismo, política da morte e violência no contexto africano e global, sendo um pensador influente cujo trabalho é amplamente estudado e debatido em âmbito acadêmico e político.