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Judith Butler

CORPOS QUE IMPORTAM

Reivindicar que sexo é desde sempre gênero, desde sempre construído, ainda não é o mesmo que explicar de que forma a “materialidade” do sexo é produzida à força. Quais são as limitações pelas quais os corpos são materializados como “sexuados” e como devemos entender a “questão” [matter] do sexo, e dos corpos de modo mais geral, como a circunscrição repetida e violenta da inteligibilidade cultural? Quais corpos importarão [matter] – e por quê?

Título: CORPOS QUE IMPORTAM
Autor: Judith Butler
Ano: 2019 | 1ª edição
N˚ de páginas: 400
Dimensões: 21 x 14cm
ISBN: 978-65-81097-04-2

Preço: R$ 170,00

Ofereço este texto, então, em parte como forma de reconsiderar algumas seções de meu livro Problemas de gênero que causaram confusão, mas também como um esforço para pensar mais sobre o funcionamento da hegemonia heterossexual na criação de matérias [matters] sexuais e políticas. Como uma rearticulação crítica de várias práticas teóricas, incluindo os estudos feministas e queer, esta obra não pretende ser programática. E, ainda, como uma tentativa de esclarecer minhas “intenções”, ela também parece destinada a produzir novos conjuntos de mal-entendidos. Espero que, ao menos, eles se provem produtivos.

Judith Butler é uma das principais referências da discussão contemporânea de gênero e da teoria queer. Doutora em Filosofia pela Universidade de Yale, atualmente é professora de Retórica e Literatura comparada na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Autora de diversos livros, dentre eles Problemas de Gênero (Civilização Brasileira, 2003), no qual apresenta a noção de performatividade, posteriormente desenvolvida em Corpos que importam.