O livro “a psicanálise em elipse decolonial” descortina o modo como o mal estar colonial se encripta no inconsciente, a partir da invenção da Modernidade. Seu lado obscuro, a Colonialidade, forjou a invenção da raça, como matriz de sua legitimidade. Desde a perspectiva cartesiana, olhar que tudo vê menos a si mesmo, a raça e gênero matriciaram modos de subalternização e desumanização estratificadas e hierarquizadas para sustentação do modo desigual de distribuição do capital.
Andréa Máris Campos Guerra, Rodrigo Goes e Lima
a psicanálise em elipse decolonial
Título: A psicanálise em elipse decolonial
Organizadores: Andréa Máris Campos Guerra, Rodrigo Goes e Lima
Ano: 2021
N˚ de páginas: 288
Dimensões: 23 x 16cm
ISBN: 978-65-86941-57-9
Preço: R$ 95,00
A obra descortina esse véu e mostra em três tempos sua necessária decolonização. Na primeira seção, fundamenta a desconstrução afirmativa da evidência inconsciente dos sistemas opressivos e seus efeitos subjetivo-políticos. No segundo, discute a centralidade da raça como devir negro no mundo. E, no terceiro, testemunha modos outros de intervenção e resposta. Sempre orientados pela psicanálise em elipse, descentrando-se em ato.
Andréa M. C. Guerra é psicanalista e professora adjunta na UFMG, com doutorado em teoria psicanalítica pela UFRJ e estudos aprofundados na Universidade de Rennes II, na França.