CLOSE
Topo
Etienne Souriau

Diferentes modos de existência

Existe o pensamento, nele mesmo e por ele mesmo? A matéria existe, e da mesma maneira? Deus existe? Hamlet, a primavera, Peer Gynt existiram? Existem? E em que sentido? As raízes quadradas dos números negativos existem? A rosa azul existe?

Responder a cada uma dessas questões (com um sim, com um não ou com um “de alguma maneira”, e já não é assim tão simples) é suficiente? Seguramente não. Por sua própria acumulação, essas questões levam a outra, maior e que as contem: ha varias maneiras de existir? O existir é múltiplo, não nos seres que em que se atualiza e investe, mas em suas espécies?

Título: Diferentes modos de existência
Título Original: Les differents modes modes d’existence
Autor: Etienne Souriau
Tradução: Walter Romero Menon Júnior
Ano: 2021
N˚ de páginas: 192
Dimensões: 21 x 14cm
ISBN: 978-65-86941-19-7

Preço: R$ 75,00

(…) “não há um único modo de existência para todos os seres que povoam o mundo, como também não existe um único mundo para todos esses seres Souriau abre e explora o leque de variedade dos modos de existência compreendido entre o ser e o nada. O modo de existência de Hamlet não é o mesmo de uma raiz quadrada, o modo de existência do elétron não é o mesmo de uma mesa etc. Todos existem, mas cada um ao seu modo.”(…) – David Lapoujade

(…) “Tudo é esboço; tudo pede realização: a mera percepção, mas também a vida interior, a sociedade. O mundo dos esboços espera que nós o retomemos sem nada nos prometer e nada nos ditar”. (…) – Isabelle Stengers e Bruno Latour

Etienne Souriau, filósofo francês nascido em 1892, destacou-se por sua contribuição para a filosofia estética e a filmologia. Após experiências militares durante a Primeira Guerra Mundial, Souriau tornou-se professor universitário, lecionando em diversas instituições, incluindo a Universidade de Paris – a Sorbonne. Em suas obras, como “L’Instauration Philosophique” (1939) e “La Correspondance des arts” (1947), ele desenvolveu conceitos fundamentais como os “filosofemas” e o “Sistema de Belas Artes”, além de contribuir para a filmologia, sendo membro fundador da Associação Francesa de Pesquisa Filmológica. Souriau foi também diretor da tese do cineasta Éric Rohmer e membro da Academia de Ciências Morais e Políticas, sendo reconhecido por suas análises sobre situações dramáticas e a organização espacial em filmes como “Fausto” de Murnau.