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Donna J. Haraway

Ficar com o problema: fazer parentes no chthluceno

Este livro argumenta e tenta demonstrar que ficar com o problema, evitando o futurismo, é algo bem mais sério e mais vivaz. Ficar com o problema requer estabelecer parentescos estranhos; isto é, precisamos uns dos outros em colaborações e em combinações inesperadas, em amontoados quentes de composto. Devir-com reciprocamente, ou não devir em absoluto. Esse tipo de semiótica material é sempre situado, emaranhado e mundano, localizado em algum lugar e não em lugar algum. Sozinhos, com nossos diferentes tipos de especialidade e experiência, sabemos ao mesmo tempo muito e muito pouco, e então sucumbimos ao desespero ou à esperança – e nenhum dos dois é uma atitude sensível (ou sensata). Nem o desespero nem a esperança estão sintonizados com os sentidos, com a matéria conscienciosa, com a semiótica material, com os terráqueos mortais em copresença densa. Nem a esperança nem o desespero sabem nos ensinar “jogos de figuras de barbante com espécies companheiras”, título do primeiro capítulo deste livro. 

Título: Ficar com o problema: fazer parentes no chthluceno
Título Original: Staying with the trouble: making kin with the chthlucene
Autor: Donna J. Haraway
Tradução: Ana Luiza Braga
Ano: 2023
N˚ de páginas: 364
Dimensões: 21 x 14cm
ISBN: 978-65-81097-58-5

Preço: R$ 115,00

Ficar com o problema: fazer parentes no Chthuluceno | Donna J. Haraway

Este livro argumenta e tenta demonstrar que ficar com o problema, evitando o futurismo, é algo bem mais sério e mais vivaz. Ficar com o problema requer estabelecer parentescos estranhos; isto é, precisamos uns dos outros em colaborações e em combinações inesperadas, em amontoados quentes de composto.

Donna J. Haraway, teórica feminista e professora emérita na Universidade da Califórnia, Santa Cruz, é reconhecida por suas contribuições interdisciplinares para os estudos de gênero, ciência e tecnologia. Nasceu em 1944 nos Estados Unidos. Sua obra mais conhecida, “Manifesto Ciborgue” (1985), introduziu o conceito de ciborgue como uma figura disruptiva que desafia fronteiras entre humano e máquina, influenciando os estudos feministas e os estudos de ciência e tecnologia. Ao longo de sua carreira, Haraway têm explorado questões complexas sobre gênero, tecnologia e ecologia, destacando-se como uma voz proeminente no debate acadêmico e político sobre as relações contemporâneas entre humanos, animais e máquinas.