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Celso Favaretto

A contracultura, entre a curtição e o experimental

“Um homem toma posse de si mesmo por meio de lampejos, e muitas vezes quando toma posse de si não se encontra e não se alcança.” 
Antonin Artaud
Título: A contracultura, entre a curtição e o experimental
Autor: Celso Favaretto
Ilustração alfabeto: Waldomiro Mugrelise
Projeto gráfico da coleção/capa: Editora HEDRA – Lucas Kröeff
Ano: 2019 | 1ª edição
N˚ de páginas: 142
Dimensões: 11 x 18cm
ISBN: 978-65-81097-03-5 
Preço: R$ 50,00

COLEÇÃO LAMPEJOS

 

Entre o final dos anos 1960 e meados de 1970, configurou-se uma paisagem cultural em que se conjugavam novos comportamentos referidos a uma nova sensibilidade — manifestada em modalidades alternativas de vida que pretendiam estar em oposição às determinações da racionalidade da modernização conservadora e da cultura institucionalizada — a experimentações artísticas que exploravam ou especificavam as diversas possibilidades abertas pela atividade tropicalista. Longe de um suposto “vazio cultural”, como uma certa crítica identificou aquela situação, a contracultura, em suas variadas expressões, definiu atitudes, comportamentos, gestos exemplares, experimentações de grande vitalidade, inclusive, em alguns casos, como resistência às limitações da cultura oficial e à repressão da ditadura.

Celso Favaretto é licenciado em FIlosofia, mestre e doutor pela FFLCH-USP na área de estética, livre-docente pela Faculdade de Educação da USP. Atualmente aposentado, é professor-colaorador no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da FFLCH e no de Educação da FEUSP. Autor dos livros Tropicália, Alegoria Alegria (Kairós, 1979; 4. ed. Ateliê Editorial, 2008) e de A Invenção de Hélio Oiticica (1992; 2. ed. Edusp, 200, com reimpressão em 2015); de ensaios e artigos sobre arte contemporânea e educação.