Peter Pál Pelbart nasceu em Budapeste, na Hungria, em 1956. Graduou-se em Filosofia pela Universidade Paris IV (Sorbonne) e doutorou-se pela Universidade de São Paulo (USP) com tese sob orientação de Bento Prado Jr. Vive em São Paulo, onde atualmente é professor titular na Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), no Departamento de Filosofia e no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica (Núcleo de Estudos da Subjetividade).
Estudioso de Gilles Deleuze, traduziu para o português Conversações, Crítica e clínica e parte de Mil platôs, todos publicados pela Editora 34.
Escreve principalmente sobre loucura, tempo, subjetividade e biopolítica. Entre seus livros estão Da clausura do fora ao fora da clausura: loucura e desrazão [Brasiliense, 1989/ Iluminuras, 2015]; A nau do tempo-rei: sete ensaios sobre o tempo da loucura [Imago, 1993]; O tempo não-reconciliado: imagens de tempo em Deleuze [Perspectiva, 1998]; A vertigem por um fio: políticas da subjetividade contemporânea [Iluminuras, 2000] e Vida capital: ensaios de biopolítica [Iluminuras, 2003]. Recentemente publicou o cordel Carta aberta aos secundaristas [n-1 edições, 2016].
Há vinte anos faz parte da Cia. Teatral Ueinzz, laboratório esquizocênico e biopolítico. Ali aprendeu a rir de si mesmo, a suspeitar dos louros e das glórias vãs, e a desfrutar da liberdade de ir e devir.
É coeditor da n-1 edições.