SUMÁRIO
[introdução] Os movimentos aberrantes
Movimentos aberrantes e lógicas irracionais. – O problema como combate. – As três questões: quid facti? quid juris? quid vitae?
[capítulo 1] A questão da Terra
A importância da questão quid juris? – A questão do fundamento e de sua crítica. – O sem-fundo e as novas superfícies. – A distribuição da terra e a “grande política”.
[capítulo 2] Os círculos do fundamento
Identidade e circularidade do fundamento: o mundo da representação. – O que há “sob” a representação? A Diferença e as diferenciais. – Crítica do fundamento e crítica do juízo. – Os dois modos de povoamento da terra: logos e nomos. Espaço estriado e espaço liso.
[capítulo 3] Três sínteses (ou “o que foi que aconteceu?”)
A repetição como prova do fundamento. O que é um acontecimento? – Primeira síntese do tempo. A fundação do hábito e as pretensões territoriais. – Segunda síntese do tempo. O fundamento da memória e os círculos de Eros. Platonismo dos objetos virtuais. O “natal”. – Terceira síntese do tempo. O tempo vazio do acontecimento. Tânatos, novo princípio transcendental e o eterno retorno deleuziano. A nova justiça e o caosmos.
[capítulo 4] Consequências: o empirismo transcendental
Uma Crítica da razão pura sem analítica: estética e dialética. – Teoria da Ideia e morte de Deus. A síntese disjuntiva. – A ideia como lógica da matéria intensiva. – A individuação.
[capítulo 5] O perverso e o esquizofrênico
Sentido e não sentido. O acontecimento. O fora da linguagem. – A luta do esquizofrênico contra todo princípio de articulação. – O herói deleuziano de Lógica do sentido: o perverso. O duplo como operação perversa. – O conflito entre o perverso e o esquizofrênico. – Importância de Guattari. Do estruturalismo ao maquinismo.
[capítulo 6] Schizo sive natura
Renovação da questão quid juris? – O corpo libidinal e o homo natura. – Os corpos sociais ou o desejo ligado. – O corpo social dos selvagens: as marcas territoriais e a fundação. – O corpo social dos bárbaros e a transcendência. Fundar o inconsciente: a implantação de uma memória. – O capitalismo e a axiomática. – O grande movimento pendular: paranoia e esquizofrenia. – Teoria das sínteses (Kant/Marx) e teoria das multiplicidades (Espinoza/Bergson). Naturalismo de O anti-Édipo.
[capítulo 7] As tríades da terra
Mil platôs ou o povoamento da terra. Plano e perspectivismo. – O plano (1). – A máquina abstrata (2). – O agenciamento concreto (3). – Os três estratos (geológico, biológico, antropomórfico). A dupla articulação: ordem e organização. Conteúdo e expressão. – O agenciamento contra a estrutura. – Um exemplo: a linguística. Três concepções da máquina abstrata.
[capítulo 8] Povos e despovoadores
Populações humanas e coexistência das diversas formações sociais. – A transversalidade de Mil platôs. – Os círculos do aparelho de Estado: terra, trabalho, dinheiro. – A questão da soberania política: potência e direito. – Fundar, é englobar. As formas de interioridade. – A máquina de guerra e as potências de destruição. As transformações da morte e a terra englobada. – A axiomática: submissão e sujeição.
[capítulo 9] Fender a mônada
Monadismo contra imperialismo. O problema da ação política. — As sociedades de controle: um mundo sem fora. As novas mônadas. Ver e falar. — As minorias e o porvir. — Do impossível ao intolerável. Os novos corpos sociais. — Problematização da axiomática. Minorias de fato e minorias de direito. As duas formas da luta política. Disjuntar ver e falar. O Aberto e o Fora.
[capítulo 10] Do delírio
A imagem deleuziana: o deserto não humano. – Sombras e luzes. – Como repovoar o deserto. A “dedução” dos corpos. – Crer neste mundo: os delírios.
[conclusão] Filosofia-limite
Os dois sentidos do limite. Limite exterior e limite imanente. – Não mais reverter o platonismo, mas revirar os imperialismos. – Entre duas mortes. A afirmação da alegria.