O judeu impossível (Déborah Danowski)
Em relatório recente, o Instituto de Pesquisa sobre a Paz de Oslo¹ afirmou que em 2023 havia mais conflitos armados no mundo (cinquenta e nove com envolvimento estatal em trinta e quatro países) do que em qualquer outro ano desde
O extermínio de uma língua (Samuel Kilsztajn)
Os museus do Holocausto em todos os países dedicam-se à memória do extermínio em massa do povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial, mas não há menção alguma ao extermínio do yiddish, a língua falada pela esmagadora maioria dos sacrificados.
O cristão pós-cristão (Henry Burnett)
1. Por um golpe de sorte aconteceu de estar em Portugal no dia 25 de abril de 2024, quando se comemoraram os cinquenta anos da Revolução dos Cravos, que pôs fim à ditadura salazarista em 1974. Fui à praça do Comércio
A última Guerra? (livro de Elias Sanbar)
https://issuu.com/n-1publications/docs/u_ltima_guerra_elias_sanbar_issu01
Nada de novo sob o sol colonial! (capítulo de livro de Maurizio Lazzarato)
Ninguém coloniza inocentemente, ninguém coloniza impunemente; uma nação que coloniza, uma nação que justifica a colonização – portanto, o uso da força – já é uma civilização doente, uma civilização moralmente afetada, que, irresistivelmente, de consequência em consequência, de negação
Bilhete de identidade (poema de Mahmoud Darwish)
Toma nota! Sou árabe O número do meu bilhete de identidade: cinquenta mil Número de filhos: oito E o nono… chegará depois do verão! Será que ficas irritado? Toma nota! Sou árabe Trabalho numa pedreira com os meus companheiros de fadiga E tenho oito filhos O seu pedaço de pão As
Entrevista com Elias Sanbar – video
https://youtu.be/PzjO8KfK9m8?si=UvR1u7UB0_MIAvbj
Habitar a terra como estrangeiro (Jeanne Marie Gagnebin)
Entre novembro de 2023 e março de 2024, Bentzi Laor, que mora em Israel, e Peter Pál Pelbart, que mora em São Paulo, decidiram escrever este livro a quatro mãos. Ambos judeus, ambos horrorizados não só pelo atentado terrorista do
A decomposição social de Israel (Bentzi Laor)
Pode parecer um despropósito e até uma injustiça falar sobre os acontecimentos internos de Israel enquanto se presencia uma catástrofe a tal ponto gigantesca na Faixa de Gaza, cujo responsável, aliás, é esse mesmo Estado. Mas seria demasiadamente trivial inserir
É isto um pesadelo? (Peter Pál Pelbart)
Há mais de vinte anos o escritor israelense Amós Oz falou a um jornal alemão sobre a situação em Gaza. Em vez de esperar o entrevistador perguntar, começou ele indagando aos leitores: Pergunta número um: o que você faria se seu